"Os navios que entram a barra
Os navios que saem dos portos
Os navios que passam ao longe
(Suponho-me vendo-os duma praia deserta)
Todos estes navios abstratos quase na sua ida,
Todos estes navios assim comovem-me
como se fossem outra coisa
E não apenas navios indo e vindo"
(Fernando Pessoa)
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
Ode Marítma
Bulício a borda dos navios;
Ó alma errante e instável
Da gente que anda embarcada,
Da gente simbólica que passa
E com quem nada dura,
Que quando o navio volta ao porto
Há sempre qualquer alteração à bordo."
(Fernando Pessoa)