Na virada da maré
Na mudança dos ventos
As lembranças dormem
O sabor do mar e dos ventos
Alimentam
Tempo de espera
Lua cheia
Pensamentos vagos
Na mudez dos sentimentos
Dorme luz
Acorda vida
terça-feira, 25 de setembro de 2007
sexta-feira, 21 de setembro de 2007
segunda-feira, 17 de setembro de 2007
Da Minha Aldeia
Da minha aldeia vejo quanto da terra se pode ver no Universo...
Por isso a minha aldeia é tão grande como outra terra qualquer
Porque eu sou do tamanho do que vejo
E não, do tamanho da minha altura...
Nas cidades a vida é mais pequena
Que aqui na minha casa no cimo deste outeiro.
Na cidade as grandes casas fecham a vista à chave,
Escondem o horizonte, empurram o nosso olhar para longe
de todo o céu,
Tornam-nos pequenos porque nos tiram o que os nossos olhos
nos podem dar,
E tornam-nos pobres porque a nossa única riqueza é ver.
Alberto Caeiro
Por isso a minha aldeia é tão grande como outra terra qualquer
Porque eu sou do tamanho do que vejo
E não, do tamanho da minha altura...
Nas cidades a vida é mais pequena
Que aqui na minha casa no cimo deste outeiro.
Na cidade as grandes casas fecham a vista à chave,
Escondem o horizonte, empurram o nosso olhar para longe
de todo o céu,
Tornam-nos pequenos porque nos tiram o que os nossos olhos
nos podem dar,
E tornam-nos pobres porque a nossa única riqueza é ver.
Alberto Caeiro
sexta-feira, 14 de setembro de 2007
Remar
terça-feira, 11 de setembro de 2007
Sem saber
Azul
Azulzinho
A brisa leve acarinhava os cabelos
Encontrei com a paz
Morei no azul
Ouvi seu canto
Encanto
Sonhei acordada
Dormi pedindo maiss
Azulzinho
A brisa leve acarinhava os cabelos
Encontrei com a paz
Morei no azul
Ouvi seu canto
Encanto
Sonhei acordada
Dormi pedindo maiss