quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Longe de tudo, perto do mar

Das maravilhas do mar fez-se esplendor de uma noite

Deixa-me encantar
Com tudo teu e revelar
O que vai acontecer
Nesta noite de esplendor
O mar subiu na linha do horizonte
Desaguando como fonte
Ao vento a ilusão teceu
O mar
Por onde andei mareou
Rolou na dança das ondas
No verso do cantador

Dança quem tá na roda
Roda de brincar
Prosa na boca do vento
E vem marear

Eis o cortejo irreal
Com as maravilhas do mar
Fazendo o meu carnaval
É a brisa a brincar
A luz raiou pra clarear a poesia
Num sentimento que desperta na folia
Amor amor
Amor sorria ô ô ô
Um novo dia despertou

E lá vou eu
Pela imensidão do mar
Essa onda que borda a avenida de espuma
Me arrasta a sambar

David Corrêa e Jorge Macedo

Para mim

Para ti

Uma passagem por Paraty....
Alguém já me dizia que alí tudo é de paz. E a inspiração é natural, basta andar pelas ruas e conhecer sua gente. Ouvir sua música......

Esse poema ouvi no ultimo disco de Maria Bethania "Mar de Sophia", uma lindeza que não consigo parar de ouvir...doses homeopáticas pela manhã....pra aguentar essa vida na floresta de prédios....

Em Hydra, evocando Fernando Pessoa

“O teu destino deveria ter
Passado neste porto
Onde tudo se torna
Impessoal e livre
Onde tudo é divino como
Convém ao real”

Sophia de Mello Brandão

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

O mar de amar




Final lilás
Encantada
Sorrindo

Não sei se me darás um filho
Não sei
Mas o amarei
Hoje
Agora
Com a alma aberta
Iluminada
Pelo cais

terça-feira, 14 de agosto de 2007

O Último Pôr-do-sol

A onda ainda quebra na praia,
espumas se misturam com o vento.
No dia em ocê foi embora,
eu fiquei sentindo saudades do que não foi
lembrando até do que não vivi pensando nós dois

Eu lembro a concha em seu ouvido,
trazendo o barulho do mar na areia.
No dia em ocê foi embora,
eu fiquei sozinho olhando o sol morrer
por entre as ruínas de Santa Cruz lembrando nós dois

Os edifícios abandonados,
as estradas sem ninguém,
óleo queimado, as vigas na areia,
a lua nascendo por entre os fios do teus cabelos,
por entre os dedos da minha mão passaram certezas e dúvidas

Pois no dia em que ocê foi embora,
eu fiquei sozinho no mundo, sem ter ninguém,
o ultimo homem no dia em que o sol morreu

Lenine

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

Coisas do coração

Com as estrelas

Sentimos
Emoções
Sensações

Duas almas
Se tocaram
Se olharam
Num fluxo perfeito
De respiração
Coração
Transpiração
Elevando para o pico
Mais alto do morro
E o morro mais perto do céu
Dormindo com as estrelas
Inspirados pela lua
Transformados em um só

domingo, 5 de agosto de 2007

Maçã do rosto

Que é isso preta?
Não faça isso nao, não, não, não, não.
Esse seu chamego é bom demais para o meu coração.
Me ame devagarinho
Sem fazer nenhum esforço
Tô doido por seu carinho
Pra sentir aquele gosto
Que você tem na maçã do rosto
Que você tem na maça do seu rosto
Me ame devagarinho
Sem fazer nenhum esforço
Tô doido por seu carinho
Pra sentir aquele gosto
Que você tem na maça do rosto
Que você tem na maça do seu rosto
Vem morrer nesse beijo que eu vou te dar
Por você meu desejo aumentou e pode me matar
Vem morrer nesse beijo que eu vou te dar

Djavan

Navegar em sua alma




Sábado
pôr-do-sol no mar
Incenso na areia
Lua cheia

Olhos verdes cruzaram os meus
Quem será seu dono? Como mergulhar no verde-mar?

Final da noite
Fogueira e violão
Vi seus olhos iluminados
Sorrindo, vi que é ainda mais lindo
Desejei-os
Mas a noite escorreu pelos copos
Seu olhar sumiu como chegou

Passei por aí a te procurar
A te chamar
Um mergulho
Uma conversa com o Criador
Que tudo dá
Me veio você
Seu olhar tão perto
Não pude acreditar
Agradeci a benevolência de meu pai

Uma conversa tranquila e serena
Forte como a água do mar
Penetra e traz paz.
Me perdi a navegar...

sexta-feira, 3 de agosto de 2007

Numa noitada
De alma aberta

Vinicius de Morais

Terra à vista!!!

Conversa no pé do ouvido
Sussurando maluquices
Na quina da brisa
De um bar
Flechada de olhar
Pronto a aportar
No meu mar

Navegar meus sentidos
Desbravar meus
Gemidos
Até Cabral chegar
Sua âncora lançar
Ah!!
Terra a vista!!!

quinta-feira, 2 de agosto de 2007

"O que expressamos com palavras já está morto em nossos corações. Sempre haverá algo de desprezível no ato da fala" Niestsche
Devaneios de nossas mentes
Devaneios artificiais

A alusão da realidade
O corpo em atrito com a mente

Viagens do insconsciente
Risos na madrugada
Cada vez mais presentes

E o freio desse veiculo
Não sei onde stá
Talvez meus pés não alcancem
01/12/2000